segunda-feira, 14 de março de 2011

Jovens comemoram Dia Mundial do Teatro do Oprimido com muita arte

Divulgação
Na próxima quarta-feira, dia 16 de março, acontece aqui no CRJ uma programação pra lá de  especial para homenagear o teatrólogo brasileiro Augusto Boal, em comemoração ao Dia Mundial do Teatro do Oprimido. O evento começa às 16h30 e tem entrada gratuita.


Você que é jovem e faz teatro ou gosta de assistir teatro, tá ai uma oportunidade pra você comemorar essa data importante no teatro brasileiro e mundial. E para você que nunca ouviu falar em Augusto Boal e muito menos no Teatro do Oprimido, essa é a sua chance pra você conhecer as técnicas desse teatro.

A programação contará com a exposição “A palavra, a Imagem e o Som”, realizada pelos alunos das oficinas de teatro do CRJ e do Odomodê, mostra de vídeos e um sarau de poesias, que será um espaço aberto para o quem quiser escrever uma poesia e declamá-la.

Além disso, vai ter também apresentação de cenas com a técnica do teatro Fórum, em que a platéia é convidada a participar da cena, julgando as ações dos personagens e propondo soluções. E mais, às 19h vai ter um bate-papo com os convidados Clair Junior, multiplicador de T.O. formado pela escola de Boal; o professor de interpretação teatral da FAFI, Nícolas Lopes; e o instrutor de teatro do Odomodê Felipe Dall’Orto.

O evento é uma realização do Centro de Referência da Juventude, do Núcleo Afro Odomodê e do Grupo de Teatro “F.A.C.T.O.”.

Você sabe quem foi Augusto Boal?

Augusto Bola foi um teatrólogo brasileiro que criou a técnica do Teatro do Oprimido. No dia 16 de março é comemorado, em mais de 70 paíseis, o Dia Mundial do Teatro do Oprimido. O método criado por Boal na década de 60 consiste em um conjunto de exercícios, jogos e técnicas teatrais que tem como objetivo o desenvolvimento da crítica em seus participantes e a democratização do teatro. É um teatro que busca a transformação do espectador passivo em protagonista da ação dramática. Através de improvisações e jogos teatrais, a metodologia estimula a discussão dos mais diversos temas. É, portanto, muito utilizado por grupos populares que, através de peças temáticas, trabalham diversas realidades abrangendo temas como o racismo, diálogo familiar, discriminação, homofobia, uso de drogas, entre outros.

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