O Centro de Referência não podia deixar de participar do maior festival de Juventude da cidade de Vitória, por isso marcamos presença na Feira do Verde, no último final de semana (1 e 2), facilitando atividades de Graffiti, Bicicletada e Forró.
O Festival Vitória Jovem é uma iniciativa para agregar cultura e cidadania jovem à cidade de Vitória e continua nos dias 06, 07 e 08 de Dezembro, com oficinas de 09h às 18h no Museu Capixaba do Negro e atrações culturais a partir das 18h na Estação Porto, no Centro de Vitória.
Abaixo reproduzimos matérias do Blog da Juventude sobre como foram as atividades do primeiro circuito:
“Aprendi o grafite no CRJ aos 17 anos. Se não fosse o grafite na minha vida, não saberia o que estaria fazendo hoje. Tem diferença entre pichação e grafite. A pichação é arte também, mas, por ser ilegal é considerada como vandalismo. E, apesar de ser uma arte de rua “cara” devido aos custos dos materiais, você pode utilizar um balde de tinta e um pincel e fazer o grafite. O bacana aqui na cidade é que há os respeitos entre pichadores e grafiteiros, diferente de São Paulo e Brasília onde o pichador faz o desenho em cima dos grafites – explica o professor da oficina, Handerson Chic, 22 anos.”
O Festival Vitória Jovem é uma iniciativa para agregar cultura e cidadania jovem à cidade de Vitória e continua nos dias 06, 07 e 08 de Dezembro, com oficinas de 09h às 18h no Museu Capixaba do Negro e atrações culturais a partir das 18h na Estação Porto, no Centro de Vitória.
Abaixo reproduzimos matérias do Blog da Juventude sobre como foram as atividades do primeiro circuito:
Grafite, arte urbana
As atitudes que o sistema conduz fazem modificar o ritmo cotidiano das cidades. Ritmo este, frenético, efêmero que se dão as transações, os deslocamentos. E são nos espaços públicos, nas ruas e avenidas que obras de arte aparecem para causar desaceleração e reflexão.
O simples atravessar de uma rua vira uma descoberta de estímulos sensoriais. Ora, um dos objetivos da arte é mexer com o sensível do indivíduo, é tocar nele. Mas, a densidade do “tocar”, varia com as necessidades e experiências de vida do mesmo. E o passar, seja para ir ao trabalho, à escola, ou a qualquer outra possibilidade, derrepente se torna uma experiência única. É justamente essa a finalidade do grafite.
Forró
No início, a tenda tinha capacidade para atender as pessoas |
O CRJ também levou o forró pé de serra para compor parte das oficinas. O professor Dori diz que as aulas que são ministradas lá no CRJ sempre estão cheias e quando os alunos souberam da oportunidade dessa aula na Feira do Verde, eles ficaram super empolgados e ajudaram na divulgação do evento.
Olha que bacana os depoimentos de alguns participantes:
Amanda Martins do Nascimento, 14 anos
“Moro no Forte. Faço as aulas de teatro e forró. Nas aulas de teatro, aprendi a ficar mais desinibida, me ajuda no convívio com outros adolescentes. E nas aulas de forró, aprendi a dançar bastante”.
Kaique Sfalsin Silva, 18 anos
“Moro em Cariacica e faço há dois meses as aulas de forró. Quero aprender a dançar e fazer muitas amizades. O professor sempre passa os passos novos e as aulas são bem divertidas.”
Igor Sousa Borges, 27 anos
“Participo da oficina de forró desde o início do ano. Trabalho aqui perto e fica fácil para vir aulas porque moro em Vila Velha. A dança pra mim é um dilema, principalmente o forró. Como estou aprendendo direitinho, indiquei a aula para vários amigos. Acho importante o espaço que o CRJ dá pra gente por três motivos: primeiro, o forró no estado é algo muito característico. A segunda questão é que o forró que a gente aprende a gente realmente dança. E o fato da aula ser gratuita é bastante gratificante. Sem dúvida, espero que o próximo prefeito continue com este projeto e até, por que não, oferecer mais recursos.”
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